A partir da horta, o estudante tem garantida a possibilidade de aprender a plantar, selecionar o que plantar, planejar o que plantou, transplantar mudas, regar, cuidar, colher, decidir o que fazer do que colheu, por exemplo, alteram sensivelmente a relação das pessoas com o ambiente em que elas vivem, estimulando a construção dos princípios de responsabilidade e comprometimento com a natureza,com o ambiente escolar e da comunidade, com a sustentabilidade do planeta e com a valorização das relações com a sua e com outras espécies.
Por meio da horta é possível propiciar
conhecimentos e habilidades que
permitem às pessoas produzir,
descobrir, selecionar e consumir os
alimentos de forma adequada, saudável
e segura e assim conscientizá-las
quanto a práticas alimentares mais
saudáveis, fortalecer culturas
alimentares das diversas regiões do
país e discutir a possibilidade do
aproveitamento integral dos alimentos.
Esses conhecimentos podem ser
socializados na escola e transportados
para a vida familiar dos educandos, por
meio de estratégias de formação
sistemática e continuada, como
mecanismo capaz de gerar mudanças
na cultura alimentar, ambiental e
educacional.
Para atingir a sustentabilidade do projeto, as atividades de
educação ambiental, alimentar e nutricional utilizadas nas hortas
devem ser incorporadas ao sistema escolar e às políticas
públicas.
A HORTA
Rubem Alves
“Horta se parece com filho. Vai acontecendo
aos poucos, a gente vai se alegrando a
cada momento, cada momento é hora de
colheita. Tanto o filho quanto a horta nascem
de semeaduras. Semente, sêmen: a coisinha
é colocada dentro, seja da mãe/mulher, seja da
mãe/terra, e a gente fica esperando, pra ver se o
milagre ocorreu, se a vida aconteceu. E quando germina -
seja criança, seja planta - é uma sensação de euforia, de
fertilidade, de vitalidade. Tenho vida dentro de mim! E a
gente se sente um semideus, pelo poder de gerar, pela
capacidade de despertar o cio da terra.”
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