PROJETO
HORTA
ESCOLAR
01- INTRODUÇÃO
A consciência pública brasileira sempre esteve voltada para o progresso econômico, em detrimento do fundamental, o direito básico à alimentação.
Este projeto é uma semente no combate à falta de educação alimentar que leva à desnutrição, pois grande parte da população se alimenta mal, por não saber o que comer e como comer.
O objetivo a ser atingido com o Projeto Horta Escolar não é apenas complementar a alimentação diária das crianças das Unidades de Ensino, mas também, oferecer uma alternativa, informando sobre valores nutricionais, ressaltando a importância de uma dieta equilibrada e natural, educando nutricionalmente, reformulando hábitos alimentares, além de abordar assuntos referentes à reciclagem, aproveitando as habilidades, ecossistema, meio rural e urbano, visando sempre contribuir para a formação da cidadania e uma educação ambiental mais ampla e consciente, não apenas no tocante à alimentação, mas também na formação pedagógica do plantar, cuidar e colher.
Para isso é necessário que, mais que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e aprendizagem de habilidades e procedimentos, permitindo aos alunos uma conscientização da importância da saúde, utilizando os saberes adquiridos na escola em situações, partindo de informações e confrontos que possam ser socializados.
A escola é um espaço onde as crianças somam conhecimentos e aprimoram seu processo de socialização. Sendo assim, é fundamental o papel da instituição educacional na formação cidadã de suas crianças.
Educar para cidadania pressupõe formar para a autonomia, para o reconhecimento dos deveres e também para o conhecimento dos seus direitos, tanto para si, quanto para os demais. Nesse sentido, resguarda um futuro promissor para gerações futuras, legado de uma formação de preservação do meio ambiente que será explorado de forma sustentável.
A idéia do Projeto Horta Escolar é ampla, integradora de diversas fontes de aprendizagem como livros, filmes, imagens, visitas, tecnologias, história de vida, pois o que a escola faz, diz e valoriza, representa para a criança um exemplo daquilo que a sociedade quer e aprova. A escola terá à sua disposição em tempo atual e permanente uma sala de aula em espaço aberto, laboratório em tempo presente pronto para ser utilizado a todo instante.
Por meio desse projeto, a horta escolar integra-se ao dia a dia da Unidade de Ensino como fonte constante de pesquisa, sendo necessária uma dinâmica de trabalho voltada para exploração de todo esse potencial, propiciado por ter um laboratório permanente em campo aberto.
O papel do professor é o de orientar, de provocar intervenções e de propor discussões para a determinação dos temas de interesse coletivo e descobrir assim o eixo de observações e aprendizagem, rompendo com a idéia de tempo e espaço fixo. Isto certamente implica em exploração de possibilidades.
O Projeto Horta Escolar possibilita o desenvolvimento de ações institucionais e pedagógicas, por permitir o envolvimento de todo o coletivo da Unidade Escolar, explorando novas dinâmicas de estudos, novos caminhos na multiplicidade de ensinar e aprender.
1- HISTÓRICO
O Projeto Horta Escolar iniciou-se no ano de 200l, com a meta de implantar trinta hortas e aproveitar cinco hortas que já existiam e que faziam a diferença na alimentação escolar.
Em 2002, foram implantadas mais 42, totalizando 77 unidades escolares com hortas.
Com o interesse das escolas e apoio da Secretaria Municipal de Educação, o projeto cresceu, apesar das dificuldades apresentadas. As unidades passaram a receber um kit horta, composto de carrinho de mão, enxada, enxadão, pá, adubo químico e orgânico, sementes e assistência técnica com palestras e oficinas junto às comunidades.
Após 2002, com a inclusão de mais pessoas na execução do projeto, ficou definitivamente consolidada e assim constituída uma equipe permanente, que foi ampliada com a implantação das hortas comunitárias.
Após 2005, foram organizados seminários, com inúmeros participantes, em parceria com a EMBRAPA, AGÊNCIA RURAL, DALE, BANCO DO BRASIL E UFG. Também foram desenvolvidos outros projetos junto às hortas, como: Aproveitando Espaços Ociosos, Plantando o Verde e outros ligados à ecologia e ao meio ambiente em parceria com a Universidade Católica.
Foram implantados os mutirões nas Unidades de Ensino, com a participação das crianças, professores e equipe de apoio, com distribuição de mudas, confecção de canteiros e músicas específicas para cada evento. Também foi criado e desenvolvido o Projeto Maternidade em algumas unidades.
Hoje o Projeto Horta Escolar é uma realidade nas unidades da Rede Municipal Ensino.
2- APRESENTAÇÃO
A Secretaria Municipal de Educação cumpre o papel imprescindível no desenvolvimento humano e social, na construção da cidadania e na garantia da qualidade de vida. Assim, cabe à SME a responsabilidade de articular-se com outras secretarias, órgãos públicos, entidades da sociedade civil e políticas que garantam condições materiais e subjetivas para a sobrevivência e o exercício da cidadania, e que o processo educativo tenha como eixo norteador, o desenvolvimento humano de todo cidadão, de forma equitativa, orientando suas ações para propiciar-lhes uma verdadeira e real inclusão social.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar tinha como objetivo único o combate à fome e a desnutrição escolar. Hoje, porém, o Programa assume posição clara de uma política social, altamente relevante, pois a alimentação assume a feição de uma prática vinculada ao direito e à cidadania, levando em consideração o tempo em que a criança passa na escola.
Portanto, é oportuna a implantação do projeto Horta Escolar, uma vez que transforma espaço ocioso na unidade em um espaço produtivo, procurando fomentar o cultivo de hortaliças e plantas medicinais, que serão usadas como reforço da merenda escolar, formação didático-pedagógico, estimulando a consciência ecológica de preservação do planeta, a partir de cultivares menores, reflorestamento, combate à erosão, purificação do ar e a prevenção de doenças geradas pela desnutrição.
3- JUSTIFICAVA
O Projeto Horta Escolar desempenha papel relevante, não apenas no aspecto didático-pedagógico; age também como instrumento de desenvolvimento de temas transversais, tais como o conhecimento e a utilização de recursos naturais, a preservação ambiental e a aquisição de novos hábitos alimentares.
O entendimento de que a carência nutricional entre outras, interfere no bom funcionamento do corpo e, conseqüentemente, no processo pedagógico, incentiva a implantação deste projeto.
O espaço físico escolar é facilmente adaptado ou aproveitado os espaços ociosos, propiciando a criança contato com a terra, trabalhando com experimentos e ações próprias.
Assim, a Horta Escolar torna-se um laboratório de pesquisa, planejamento e condução de ações educativas, tornando-as viáveis e de fácil assimilação e a criança terá contato com o vivo, acompanhando o crescimento desde o plantar, cuidar, colher e degustar.
4- OBJETIVOS
- Permitir novas didáticas pedagógicas com a implantação da Horta Escolar.
- Entender a importância de produtos orgânicos sem agrotóxicos.
- Estabelecer relações entre valor nutritivo dos alimentos cultiváveis e a manutenção da saúde, por meio de um estudo mais específico, desenvolvendo bons hábitos alimentares e melhoria da qualidade de vida.
- Compreender e valorizar a importância do trabalho e da cultura do homem do campo, estabelecendo relações entre as formas de trabalho da zona rural e da cidade.
- Identificar técnicas de manuseio do solo na agricultura orgânica e reconhecer o seu aproveitamento pelo homem para prover sua alimentação.
- Conhecer pela degustação, ampla variedade de cultivares produzidos na horta orgânica da escola.
- Responsabilizar-se pelo cuidado com a horta, incorporando hábitos possíveis e necessários de alimentação e higiene no preparo de alimentos.
- Identificar e compreender as relações entre solo, água e seres vivos nos fenômenos da natureza.
- Compreender o processo de utilização de diferentes matérias orgânicas na horta.
- Desenvolver trabalho comunitário envolvendo toda comunidade da Unidade de Ensino, pais, crianças, funcionários em um grande trabalho didático-pedagógico.
- Trabalhar temas transversais, utilização dos recursos naturais, preservação do meio ambiente, aquisição de novos hábitos alimentares.
- Despertar nas crianças o interesse pela horta escolar, incentivando-os na produção da horta familiar.
- Oportunizar o conhecimento da medicina popular através da produção de ervas medicinais.
- Eliminar e transformar espaços ociosos em produtivos, implantando hortas ou plantio de árvores frutíferas.
5- METAS
- Implementar hortas escolares em todas as unidades de ensino, transformando cada recinto em um grande canteiro onde se produz educação, consciência cidadã, frutos, verduras, legumes e conhecimento.
6- DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
7.1- DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROJETO HORTA ESCOLAR.
7.1.1- Diretor(a) do - DAE GERPAE
Responsável maior, assinar convênios, fazer parceria, aprovar ações relativas ao projeto (cursos, seminários, etc.), tomar todas as providências para o pleno desenvolvimento do projeto.
7.1.2- Coordenador da Horta Escolar
Acompanhará o desenvolvimento do projeto. Responsável pela execução das ações do projeto: oficinas, distribuição de cultivares, distribuição das unidades de ensino inseridas no projeto, fazer parcerias e tomar outras providencias para o bom desenvolvimento do projeto.
7.1.3- Dos Apoios de Supervisão
Acompanhar as unidades de ensino in loco, promover estudo técnico, fazer orientações técnicas e práticas, promover mutirões para plantio, acompanhar a distribuição de insumos, materiais, sementes e mudas, desenvolver projetos paralelos, fazer realizar os seminários e reuniões, fazer palestras, oficinas, fazer visitas mensais, atendimento direto às necessidades das unidades de ensino, tomar outras providências para o bom desenvolvimento do projeto.
7.l.4- Do Diretor(a) da Instituição Educacional
Responsável por coordenar a elaboração do projeto junto à equipe de trabalho na unidade, criando projetos internos e ações didático-pedagógicas, buscando recursos para o desenvolvimento da horta, utilizando para tal, todo seu efetivo, professores, funcionários, crianças e parcerias como a comunidade de pais e voluntários.
7.2- LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA HORTA
A escolha do local geralmente é um espaço ocioso dentro da Unidade de Ensino.
7.2.1- Local Ensolarado.
Considerando que as hortaliças são plantas de crescimento rápido, mas precisam de luz para desenvolver-se sadia e rapidamente, é bom que o local tenha muito sol.
7.2.1- Local próximo a água.
Como todo cultivar de crescimento rápido, as hortaliças necessitam de muita água.
7.2.3- Terreno.
Pode se plantar em qualquer tipo de terreno, porém, considerando que as hortaliças respiram muito, é aconselhável que o terreno seja bem drenado e fofo para facilitar o desenvolvimento e crescimento da planta.
7.2.4- Tipo de Solo.
Pode ser em qualquer tipo de solo, pois as correções serão feitas através de insumos, químicos e orgânicos. 60% de areia, 30% de argila e l0% de matéria orgânica.
7.3- PREPARO DO TERRENO
Uma vez escolhida a área na qual será feita a horta, é preciso limpar o terreno, retirar os entulhos, as pedras, as plantas invasoras, deixando-o pronto para ser revolvido, desfazendo os torrões e afofando a terra e colocando os adubos químicos, calcário, NPK e adubo orgânico.
7.4 - FORMAÇÃO DE CANTEIROS
7.4.1- Dimensões
O canteiro deve ter em média de 80 cm a 1m de largura, aproximadamente, 3m de comprimento e mais ou menos 30 cm de altura com um espaço entre canteiro de mais ou menos 30 a 50 cm, suficiente para um bom manejo. Ordenar de forma que evite desperdício de água e enxurradas.
7.4.2- Disposição
Nos terrenos inclinados, os canteiros deverão ser construídos seguindo as curvas de nível. No caso de áreas com solos ressecados, os canteiros deverão ter orientação no sentido do seu comprimento, voltada a face leste-oeste evitando-se assim superaquecimento do solo. Para as áreas onde o solo apresenta boa capacidade de retenção de água, é mais recomendado orientar os canteiros para face norte-sul, aproveitando a maior incidência de insolação, que contribui para um maior desenvolvimento do vegetal.
7.4.3- Plantio e rotação de culturas
Os diversos produtos se desenvolvem de formas diferentes, uns são as folhas, outros raízes, outros os frutos. A rotação de cultura, de folhagem, tubérculos e frutos é de grande importância para o crescimento, produtividade e combate de doenças, além de melhor aproveitamento da fertilidade do terreno. Assim, preserva o solo e facilita o manejo.
7.4.4- Tratos Culturais,
As irrigações estão em função das condições climáticas, tipo de solo, espécie e fase do ciclo da planta. Recomenda-se a irrigação diária das hortaliças nas iniciais do grupo das folhosas, para o grupo de frutos as irrigações podem ser de 2 a 3 dias. Recomenda-se de 5 a 10 litros de água por metro quadrado de canteiro e de 3 a 5 litros por cova, jogados de forma que não provoque escorrimento superficial.
O controle de plantas invasora é bom que seja manual, haja vista a facilidade para sua eliminação.
A adubação de cobertura é feita com l5 a 20 gramas ou de 70 a 100 gramas por metro quadrado de canteiro, de sulfato de amônia, salitre ou mistura de NPK 10x10x10 ou 4x14x8 a cada 25 dias.
7.4.5- Receitas de produtos orgânicos,
a) - Calda de Fumo.
Picar 100 gramas de fumo e colocar em um litro de álcool. Deixar curtir por 3 ou mais dias, adicionar após curtir 20 litros de água e fazer a pulverização.
b) - Calda de Fumo com Pimenta.
Colocar 50 gramas de fumo picado e 50 gramas de pimenta dentro de um litro de álcool. Deixar curtir por uma semana, adicionar 20 litros de água e fazer a pulverização.
c) - Preparados com Sabão.
Os diversos preparos com sabão são mais para o controle de lagartas, cochonilhas, tripés, pulgões e ácaros.
Alguns são preparados exclusivamente com sabão, enquanto outros, recomenda-se a associação com querosene.
De modo geral não apresentam restrições, porém após seu emprego aconselha-se respeitar um intervalo de, aproximadamente, duas semanas para se proceder a colheita.
Dissolver 100 g de sabão neutro em 0,5 litro de água quente. Para a aplicação, dilua novamente o preparado em 9,5 litros de água. É utilizado no controle de tripés, pulgões, cochonilhas e lagartas.
d) - Calda de cebola.
Colocar um quilo de cebola picada em 10 litros de água. Curtir por l0 dias. Adicionar para cada litro de calda de cebola 3 litros de água e fazer a pulverização.
e) - Cravo de Defunto.
Colocar um quilo da folha e do talo em dez litros de água, ferver por meia hora ou pode ser picado deixando de molho por duas horas. Coar e pulverizar.
f) - Um molho de citronela com folhas e talos, picar e colocar dentro de cinco litros de álcool, deixar na infusão por três dias, adicionar dez litros de água, usar na pulverização ou na limpeza de mesas e pias.
7.5- ADUBAÇÃO E CALAGEM
7.5.1- Composição Orgânica
É dado o nome de composto aos diferentes resíduos vegetais (frutos, folhas, legumes e verduras) e animais dispostos em camadas com determinada umidade e aeração, que após a fermentação transforma em adubos orgânico. O tempo para esta fermentação varia de acordo com o material utilizado.
7.5.2- Calagem
A calagem é uma prática que utiliza gesso agrícola ou calcário (calcito, dolomito ou magnésio) para corrigir a acidez do solo. Normalmente, utiliza-se calcário dolomito, pois além de corrigir a acidez fornece ainda cálcio e magnésio.
O cálcio deve ser inserido ao solo 30 dias antes do plantio, de maneira uniforme e na dosagem recomendada pela necessidade do solo em análise específica.
7.5.3- Plantas parceiras
O plantio de associação de vegetais ou consórcio de plantas companheiras é favorável e eficaz para o sucesso de uma boa produção hortícula. Uma planta que necessita de muita luz pode ser parceira de uma outra que necessita de mais sombreamento. Plantas que requerem muita umidade, podem se dar bem com outras que necessitam de pouca água. Plantas de sistema radicular profundo tornam o solo aproveitável por outras de raízes mais superficiais. São plantas que de alguma forma se completam e mesmo plantas que servem de defesa para outras.
Por outro lado tem as plantas que são antagonistas, que ao contrário das companheiras não combinam, competem umas com as outras, em nutrientes, espaço físico, podendo disseminar doenças e pragas. Não é aconselhável que sejam plantadas em um mesmo canteiro.
7.6 - SELEÇÃO DE HORTALIÇAS
HORTALIÇAS
|
FAMÍLIA
|
ESPAÇAMENTO
|
TEMPO
|
Cenoura
|
Apiácea
|
20 cm
|
80 a 100 dias
|
Coentro
|
Grupado
|
50 dias
| |
Salsa
|
Grupado
|
50 dias
| |
Funcho
|
30x30
|
100 dias
| |
Cebolinha
|
Aliácea
|
15x15
|
90 dias
|
Agrião
|
Brassicácea
|
20x20
|
75 dias
|
C. Manteiga
|
Brassicácia
|
50x50
|
90dias
|
Couve Flor
|
Brassicácea
|
80x50
|
100 dias
|
Rabanete
|
Brassicácea
|
16x8
|
30 dias
|
Repolho
|
Brassicácea
|
70x50
|
120 dias
|
Nabo
|
Brassicacia
|
30xl5
|
60 dias
|
Mostarda
|
Brassicácea
|
30x20
|
90 dias
|
Brócolo
|
Brassicácea
|
50x50
|
90 dias
|
Rúcula
|
Brassicácea
|
80x50
|
90 dias
|
Quiabo
|
Malvácea
|
80x50
|
90 dias
|
Vagem
|
Fabácea
|
80x30
|
70 dias
|
Ervilha
|
Fabácea
|
8030
|
70dias
|
Espinafre
|
Fabácea
|
30x15
|
40 dias
|
Beterraba
|
Fabácea
|
40x30
|
70 dias
|
Acelga
|
Fabácea
|
40x40
|
70 dias
|
Alface
|
Chicoriácea
|
30x30
|
60 dias
|
Almeirão
|
Chicoriácea
|
30x30
|
60 dias
|
Chicória
|
Chicoriácea
|
30x30
|
80 dias
|
Pepino
|
Cucurbitácea
|
60x60
|
60 dias
|
Abobora
|
Cucurbitácia
|
90x90
|
40 dias
|
abobrinha
|
Cucurbitácea
|
90x90
|
50 dias
|
Pimentão
|
Solonácea
|
80x40
|
100 dias
|
Tomate
|
Solonácea
|
80x80
|
80 dias
|
Berinjela
|
Solonácea
|
80x80
|
80 dias
|
7.7- TABELA DE CALORIA
HORTALIÇA
|
QUANTIDADE
|
KCAL
|
Agrião
|
100 g
|
28
|
Alface
|
100g
|
20
|
Berinjela
|
100g
|
190
|
Beterraba
|
100g
|
44
|
Brócolis
|
100
|
27
|
Cenoura
|
100
|
45
|
Couve Flor
|
100
|
4
|
Espinafre
|
100
|
38
|
Pepino com casca
|
100
|
14
|
Pepino sem casca
|
100
|
4
|
Repolho
|
100
|
33
|
Tomate
|
100
|
20
|
7.8- Kit FERRAMENTA.
É composto de:
7.9.1- 01 Carrinho de mão.
7.9.2- 01 Mangueira de 25 metros.
7.9.3- 01 Enxada
7.9.4- 01 Enxadão
7.9.5- 01 Pá
7.9.6- 01 Rastelo.
7.9.7- 01 Regador De mão
7.9.8- 01 Ancinho
7.7,9- até 50 m de tela.
7.9- KIT INSUMO QUIMICO.
7.10.1- NPK – 10.10.10 de l0 a 50 quilos
7.10.2- Sulfato de Amônia de 02 a 20 quilos
7.10.3- Calcário Dolomito de 10 a 50 quilos
7.10-KIT INSUMO ORGÂNICO
DE 1 m3 a 20m3 - Depende do tamanho da horta.
7.11- KIT SEMENTE
7.11.1 – Semente Tomate 10 gramas (muda)
7.11.2 – Semente de Jiló l0 gramas
7.11.3 – Semente de Alface 20 gramas
7.11.4 – Semente Mostarda 10 gramas
7.11.5 – Semente Coentro 20 gramas
7.11.6 – Semente Salsa 20 gramas
7.11.7 - Semente Beterraba 20 gramas
7.11.8 – Semente Cenoura 20 gramas
7.11.9 – Semente Couve 20 gramas
7.11.10 – Semente Berinjela 10 gramas (muda)
7.11.11 – Semente Rúcula 10 gramas
7.11.12 – Semente Quiabo 20 gramas (muda)
7.11.13 – Semente Agrião 10 gramas
7.11.14– Semente Pimenta de Cheiro 10 gramas (muda)
7.11.15 - Semente Acelga 10 gramas
7.11.16– Semente Pepino 10 gramas (muda)
7.11.17 – Semente Abóbora 10 gramas (muda).
7.12.1- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ANUAL
CRONOGRAMA ANUAL
| ||||||||||
ATIVIDADES
|
F
|
M
|
A
|
M
|
J
|
A
|
S
|
O
|
N
|
D
|
Orientações dos profissionais envolvidos no projeto
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
x
|
x
|
Supervisão de unidades
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
x
|
x
|
Avaliação do projeto
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
x
|
x
|
Reuniões com unidades
|
x
|
x
| ||||||||
Relatório mensal
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
x
|
x
|
Mudanças no projeto
|
x
|
x
| ||||||||
Avaliação de impacto ambiental
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
x
|
x
|
Avaliação de aproveitamento pedagógico
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
X
|
x
|
x
|
x
|
x
|
7.12.2
- Impacto ambiental a curto e longo prazo.
- Melhoria no terreno útil, tornando-o fértil.
- Aproveitamento de áreas ociosas.
- Higienização e limpeza do espaço físico.
- Mudança de visual.
- Implantação dos canteiros para plantio.
- Humanização e socialização de crianças e comunidade.
- Aspecto visual produtivo agradável.
- Desenvolvimento didático pedagógico.
- Colheita dos cultivares.
- Degustação dos cultivares na comida.
- Educação eco ambiental.
- Uso diário do laboratório a céu aberto (horta).
7.13- VIVEIRO
Os viveiros ou maternidade foram criados para agilizar a produção de mudas para serem distribuídas as unidades de ensino, isso porque muitas sementes necessitam de uma produção mais especializada e produzindo as mudas em locais específicos, o desperdício e perdas chegam a zero.
Segue anexo projeto específico para VIVEIROS E MATERNIDADE.
7.l4- PARCERIA
Este projeto sempre teve parcerias com órgãos públicos e privados.
- EMATER – Doações de milho todo ano
- EMBRAPA – Possui horta modelo, sempre colaborou com palestrante em nossos seminários.
- UFG – Alunos da faculdade de agronomia ajudam em várias hortas do projeto.
- PUC – Sempre teve participação no projeto, com doações de mudas para o projeto Plantando o Verde.
- HORTAS PARTICULARES – Para aquisição e doação de mudas.
- LAMINAÇÃO DE PNEUS MOREIRA - Para aquisição de aros de pneus
- PNEUS REIS- Para aquisição de aros de pneus.
- SOLOCRIA- Faz doações de adubos NPK, Sulfato de Amônia e Outros.
7.15- RELAÇÃO DAS UNIDADES DE ENSINO INSERIDAS NO PROJETO HORTA ESCOLAR - ANO 2017
ESCOLAS MUNICIPAIS
1. Apego
2. Cecom-Escola Direito do Saber
3. Centro de Trabalho Comunitário-CTC
4. Centro Promocional Todos Santos II
5. EM Alice Coutinho
6. EM Alonso Dias Pinheiro
7. EM Alto do Vale
8. EM Amâncio Seixo de Brito
9. EM Andreia Zevera Vecci
10. EM Arão Fernandes de Oliveira
11. EM Arcebispo Dom Emanuel
12. EM Ari Ribeiro Valadão
13. EM Balneário Meia Ponte
14. EM Barbara de Morais
15. EM Bernardo Elis
16. EM Bom Jesus
17. EM Coronel José Viana
18. EM Coronel Salomão Clementino
19. EM Dom Fernando Gomes dos Santos
20. EM Dom Tomas Balduino
21. EM Dona Belinha
22. EM Engenheiro Robinho M. de Azevedo
23. EM Ernestina Lina Marra
24. EM Eva Vieira de Almeida
25. EM Evangelina Pereira da Costa
26. EM Francisco Bibiano de Carvalho
27. EM Frei Demétrio Zanqueta
28. EM Frei Nazareno Confaloni
29. EM Georgeta Rivalino Duarte
30. EM Geralda de Aquino
31. EM Governador Olinto
32. EM Grande Retiro
33. EM Hilarindo Estevam
34. EM Honestino Monteiro Guimarães
35. EM Itamar Martins Ferreira
36. EM Izabel Esperidião Jorge
37. EM Jarbas Jaime
38. EM Jardim Atlântico
39. EM Jardim Nova Esperança
40. EM João Alves de Queiroz
41. EM João Braz
42. EM João Clarimundo de Oliveira
43. EM João Paulo I
44. EM João Vieira da Paixão
45. EM Joel Marcelino de Oliveira
46. EM José Alves Vila Nova
47. EM José Carlos Pimenta
48. EM Laurício Pedro Rasmussem
49. EM Lions Clube Goiânia Tocantins
50. EM Lorena Park
51. EM Manoel Jacinto Coelho
52. EM Manoel José de Oliveira
53. EM Marco Antonio Dias
54. EM Marechal Castelo Branco
55. EM Marechal Ribas Junior
56. EM Maria Araujo de Freitas
57. EM Maria Camargo
58. EM Maria Candido Figueiredo
59. EM Maria Genoveva
60. EM Moisés Santana
61. EM Monica de Castro Carneiro
62. EM Nossa Senhora Aparecida
63. EM Odília Mendes de Brito
64. EM Olegário M. Borges
65. EM Orlando de morais
66. EM Padre Pelágio
67. EM Padre Zezinho
68. EM Paulo Freire
69. EM Paulo Texeira de Mendonça
70. EM Pedro Costa de Meneses
71. EM Pedro Gomes de Menezes
72. EM Percival Xavier Rebelo
73. EM Presidente Vargas
74. EM Professor Nadal Sfredo
75. EM Professor Trajano de Sá Guimarães
76. EM Professora Antonia Maranhão do Amaral
77. EM Professora Cleonice Martins Wolney
78. EM Professora Dalisia Dolles
79. EM Professora Deushaydes R. de Oliveira
80. EM Professora Edna de Roure
81. EM Professora Maria Nosidia P. das Neves
82. EM Professora Nara do C. Resende Amorim
83. EM Professora Silene de Andrade
84. EM Recanto do Bosque
85. EM Regina Helou
86. EM Residencial Buena Vista
87. EM Residencial Itaipu
88. EM Residencial Monte Carlo
89. EM Rotary Goiania Oeste
90. EM Santa Rita de Cassia
91. EM Santa Terezinha
92. EM São José
93. EM Senador Darci Ribeiro
94. EM Solar Ville
95. EM Targino Aguiar
96. EM TI Jardim Novo Mundo
97. EM Vereador Carlos Eurico
98. EM Vila Santa Helena
99. EM Wilmar da Silva Guimarães
CENTRO MUNICIPAI DE EDUCAÇÃO INFANTIL
1. CMEI Andreia Cristina
2. CMEI Atheneu Dom Bosco
3. CMEI Bairro Feliz
4. CMEI Beija Flor
5. CMEI Bem Me Quer
6. CMEI Cecília Meireles
7. CMEI Ciranda
8. CMEI Clemente R. Sauthier
9. CMEI Colemar Natal e Silva
10. CMEI Consuelo Nasser
11. CMEI Cora Coralina
12. CMEI Criança Cidadã
13. CMEI Cristiano Emídio Martins
14. CMEI Da Boa Providência
15. CMEI Demes Júnior de Freitas
16. CMEI Domiciano de Faria
17. CMEI Dra Elizabeth P. Ribeiro
18. CMEI Dra Marizete Fernandes de Castro Carvalho
19. CMEI Finsocial I
20. CMEI Finsocial II ( Cantinho Feliz)
21. CMEI Goiânia Viva
22. CMEI Hugo de Morais
23. CMEI Instituto Santa Mônica
24. CMEI Irmã Lídia
25. CMEI Jardim Balneário Meia Ponte
26. CMEI Jardim Conquista
27. CMEI Jardim Curitiba II
28. Jardim das Aroeiras
29. CMEI Jardim do Cerrado I
30. CMEI Jardim do Cerrado VI
31. CMEI Jardim Goiás
32. CMEI Jardim Guanabara I
33. CMEI Jardim Mariliza
34. CMEI Jardim Nova Esperança
35. CMEI Jardim Presidente
36. CMEI Lygia Rassi
37. CMEI Márcia Lorena Mendes ( antigo Mutirão II )
38. CMEI Matheus Barcelos
39. CMEI Minervina Maria de Sousa
40. CMEI Monteiro Lobato
41. CMEI Oito de Março
42. CMEI Padre Vitalis
43. CMEI Parque Amazonas
44. CMEI Parque Eldorado Oeste
45. CMEI Presidente Costa e Silva
46. CMEI Primeiros Passos
47. CMEI Professora Alzira de Oliveira Alves
48. CMEI Professora Darli
49. CMEI Raimundo Lisboa Pereira (Setor P. L. Almeida)
50. CMEI Real Conquista
51. CMEI Residencial Alphaville
52. CMEI Residencial Itaipu
53. CMEI Residencial Itamaracá
54. CMEI Santa Luzia
55. CMEI Sara e Rebeca
56. CMEI Setor João Braz
57. CMEI Setor Perim
58. CMEI Setor Progresso
59. CMEI Setor Santos Dumont
60. CMEI Setor União
61. CMEI Solange Park
62. CMEI Tempo de Infância
63. CMEI Tia Jovita
64. CMEI Tio Oscar
65. CMEI Tio Romão
66. CMEI Treze de Maio
67. CMEI Vale dos Sonhos
68. CMEI Vera Cruz I ( Criança Feliz )
69. CMEI Vera Cruz II
70. CMEI Vila Faiçalville
71. CMEI Vila Izaura
72. CMEI Vila João Vaz
73. CMEI Vila Legionárias
74. CMEI Vila Montecelli
75. CMEI Vila Redenção
76. CMEI Vila Santana.
77. CMEI Vila Santa Helena
78. CMEI Vila São José
79. CMEI Vila União
80. CMEI Village Atalaia
81. CMEI Vivendo e Aprendendo
82. CMEI Viver a Infância
OUTRAS INSTITUIÇÕES
1. APAE – Jardim Goiás
2. ASCEP
3. C.S.F Parque Santa Rita
4. CEI Lar de Matilde
5. CEI- Maria de Nazaré
6. CEI Maria Genoveva
7. CEI Analia Franco
8. CEI Casa Alvorada Cristã
9. CEI Francisca de Lima
10. CEI Juliana Pires
11. CEI Lar Espírita Canuto de Oliveira
12. CE Lar Fabiano de Cristo
13. CEI Menino Jesus de Praga
14. CEI Pietro Ubaldi
15. CEI São Cristóvão
16. CEI -São Pio X-
17. CEI Serafim Rodrigues
18. CEI- Wemerson Rodrigues
19. CMAI- Maria Tomé Neto
20. CORAE
21. CRAS BALIZA
22. CRAS JARDIM FLORESTA
23. Creche Espírita Maria Dolores
24. Creche MeiMei
25. Creche Nova Era
26. Educandário Rainha da Paz
27. Núcleo Educacional Mãe Dolorosa
28. Circo Laheto
29. CEI Maria Dolores
30. CEI Assunção
31. CEI Santa Luzia
7.16- MÚSICAS DESENVOLVIDAS PARA O PROJETO
AVIÃO
OLHA AQUI MEU AVIÃO
VOA ALTO NÃO FICA NO CHÃO
OLHA AQUI MEU AVIÃO
VOA ALTO NÃO FICA NO CHÃO
VOA LONGE, VOA PERTO, VOA ALTO MEU AVIÃO
REFRÃO
VOA PRA DIREITA, VOA PRA ESQUERDA, VOA ALTO MEU AVIÃO
REFRÃO
VOA PARA FRENTE, VOA PARA TRÁS, VOA ALTO MEU AVIÃO
Antonio Nestor Gomes Valverde
COMER COMER
BATENDO A MÃO, BATA OUTRA VEZ
VOU COMER, VOU COMER MAIS UMA VEZ
MINHA ALIMENTAÇÃO, VOU ESCOLHER
PRA FICAR FORTE E CRESCER.
BATENDO O PÉ, BATA OUTRA VEZ
VOU COMER, VOU COMER MAIS UMAVEZ
CORPO SARADO, TODOS VÃO VER
BOA SAÚDE VAMOS TER
Antonio Nestor Gomes Valverde
Olha aqui meu pedaço de chão.
Era limpo e secão.
Fiz canteiros, plantei hortaliças.
Agora é verde de montão.
Plantei alface, salsa couve e agrião.
Tudo aqui.no meu pedaço de chão.
Antonio Nestor Gomes Valverde
8 - PROJETOS PARALELOS
O projeto Horta Escolar tem facilitado o desenvolvimento de vários outros projetos paralelos, PLANTANDO O VERDE, que tem distribuídos mudas de árvores do cerrado a várias Unidades de Ensino. Projeto INCENTIVO À HORTA ESCOLAR, TRANSFORMANDO ESPAÇOS OCIOSOS EM PRODUTIVOS, VIVEIROS E MATERNIDADES, PROJETO MILHO VERDE e Projeto COMPOSTAGEM.
10 . AVALIAÇÃO
A execução do projeto, vantagens e dificuldades terão momentos para avaliação, além do acompanhamento sistemático nas Unidades de Ensino. Alterações poderão surgir no decorrer do desenvolvimento, tendo em vista as necessidades e dificuldades não previstas no início. Estaremos abertos e prontos para os ajustes que se fizerem necessários.
11- CONCLUSÃO
Criando uma maior conscientização sobre a importância de ter uma alimentação rica, adequada e de boa qualidade, formação e desenvolvimento da criança, o Programa Horta Escolar associa a integridade de ações constantes da comunidade escolar e todos os segmentos envolvidos neste trabalho, assegurando sua eficácia, através de uma atuação cujo resultado é evidenciado na aprendizagem das crianças.
A fim de viabilizar este trabalho, a unidade de ensino deve procurar mais orientações e apoios necessários junto à coordenação e supervisão do Departamento de Alimentação Educacional, Horta Escolar, onde terá sempre disponível e imediata assistência para atender toda a demanda.
Sempre que possível, as crianças devem participar de todas as etapas de produção da horta, para terem a oportunidade de vivenciar as noções básicas que lhes são transmitidas, considerando que o espaço da horta é um laboratório em tempo integral a céu aberto, onde a criança vivencia na prática o conhecimento da ação desenvolvida.
Acreditamos que, nessa dinâmica de trabalho, as hortas escolares serão de grande amplitude e com produtividade muito maior, pois os trabalhos serão facilitados. E quem mais ganhará com essas ações serão as crianças, que perpetuarão os conhecimentos adquiridos.
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